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Quem já não relembrou a sensação de quando éramos crianças da dor decorrente da erupção dos dentes?

Sim, o siso, o famoso dente do juízo, de fato algumas pessoas têm a sorte de não sofrer com este incômodo, mas na maior parte das vezes, o terceiro molar, como também é conhecido, causa dores mesmo antes de aparecer. Os terceiros molares são os últimos dentes a se desenvolverem, erupcionando geralmente entre os 16 e os 20 anos de idade, localizam-se nos quatro cantos da boca, sendo então dois superiores e dois inferiores. Nem todas as pessoas possuem os terceiros molares, algumas vezes porque não existe o germe dentário, que é uma estrutura embrionária de onde se derivam o elemento dental e suas estruturas de suporte, e outras vezes porque ele não erupcionou por falta de espaço na arcada dentária ou ainda, por estar mal posicionado dentro do osso. Pelo motivo de serem os últimos dentes a aparecer, os sisos geralmente não possuem espaço suficiente na arcada dentária para sua acomodação, e isto faz por vezes que estes dentes permaneçam inclusos, ou seja, recobertos por tecido gengival, por outros dentes ou por osso. Eles podem causar uma série de problemas, como dores locais, na região da face, nuca e cabeça. O processo inflamatório decorrente de sua erupção também pode vir acompanhado de infecção, que gera um aumento de volume da gengiva e por vezes, no lado externo da face. Cáries também são muito freqüentes e podem surgir nos dentes vizinhos em decorrência do aumento da gengiva que acaba encobrindo o dente e dificultando sua higienização. Um dos maiores problemas que o siso pode causar é a reabsorção do dente vizinho a ele durante tentativa no processo de erupção, exercendo uma pressão no osso, gengiva e raiz, provocando danos, as vezes irreversíveis. Mas isso não ocorre numa fase inicial, na maioria das vezes, depois dos 30 anos, sendo então um processo lento e progressivo, e geralmente ocorrendo em pessoas que não procuram auxílio de um profissional.

Por esses e por outros motivos, a extração do terceiro molar se faz necessária em 95% dos casos. Sua extração é realizada de uma maneira muito simples e tranqüila. Para isso, deve ser feita uma completa revisão do histórico médico e dentário do paciente e radiografias. Antes do procedimento de extração, o local é anestesiado através da utilização de anestésicos locais ou se houver indicação do cirurgião-dentista, pode ser realizada a anestesia geral do paciente. Procede-se então a incisão da gengiva, nos casos em que os sisos estão inclusos, seu descolamento do osso através do uso de instrumentos cirúrgicos e depois de extraído, o local recebe uma sutura, ou seja, é fechado aquele orifício onde se localizava o dente com pontos através do uso de fios apropriados para tal procedimento. Terminado todo esse procedimento, começam os cuidados pós-cirúrgicos, que incluem o alívio da dor e do edema (inchaço) através do uso de medicamentos tais como analgésicos e anti-inflamatórios, uso de compressas geladas e ainda, a higienização do local. Nesse período, é recomendada a ingestão de alimentos mais pastosos evitando-se assim, alimentos duros e crocantes. Após um período de aproximadamente sete dias, quando o local da incisão está cicatrizado, os pontos são retirados.

Por causar tantos problemas, as pessoas devem conscientizar-se da importância da avaliação odontológica de um profissional capacitado desde o início da adolescência que diagnosticará a existência ou não do terceiro molar e da possível necessidade de sua extração. Caso contrário, terá muitas chances de desenvolver problemas no futuro. Por isso, tenha “juízo” e marque sua consulta o mais breve possível.

 

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